28 de março de 2024 - 15:19

Economia

03/02/2020 07:23

Preço do etanol dispara nos postos de combustíveis de Cuiabá e assusta motoristas

O sindicato que representa o setor de combustíveis disse que o reajuste também foi provocado pelos gastos extras dos postos no final do ano.

O preço do etanol tem subido nas bombas e já acumula um aumento de quase 2,5% em todo o país. Os custos de produção da matéria prima e o dólar mais caro estão entre os motivos desse aumento.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do etanol nos postos brasileiros subiu 11,5% em 2019. A alta da gasolina foi de 4,8%. Só em janeiro deste ano o etanol já acumula um aumento de 2,39% em todo o país.

Segundo os especialistas, a entre safra da cana, o aumento das exportações do milho e dólar mais caro, que encarece os custos de produção, estão pressionando o valor do etanol na bomba e a previsão é que a alta de preços continue nos próximos meses.

O sindicato que representa o setor de combustíveis disse que o reajuste também foi provocado pelos gastos extras dos postos no final do ano.

“Foram despesas de 13º salário, encargos trabalhistas, encargos previdenciários, tributos que vencem no final e no início de ano. Então, é uma composição de fatores econômicos que faz com que o preço do etanol esteja no patamar de hoje”, afirmou Saulo Gayva, assessor jurídico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT).

Fiscais do Procon estão em campo para descobrir se tem gente aproveitando a alta para cobrar preços abusivos. Eles analisaram as últimas notas de compra do combustível nas distribuidoras e compararam com os valores nos postos e descobriram um aumento na margem de lucro de até 60%.

“A legislação proíbe o aumento sem justa causa e o aumento arbitrário de lucro. Toda vez que o Procon detectar e conseguir configurar esse aumento, a empresa está sujeita à multa, que pode chegar a R$ 9 milhões de pendendo do porte do estabelecimento e da gravidade da infração”, afirmou Ivo Firmo, coordenador de fiscalização do Procon.

 

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