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Entretenimento

20/02/2022 07:17

O que os participantes do BBB22 podem fazer para ter influência?

Especialistas comentam possíveis estratégias do marketing de influência que podem ser essenciais para o "pós-jogo" dos confinados

Quando falamos de Big Brother Brasil, uma das primeiras coisas que passam pela mente é o tão sonhado prêmio de 1,5 milhão de reais. Afinal, quem não gostaria de poder ganhar uma bolada dessa, e de uma só vez? Porém, nas últimas edições do reality, os participantes não almejam somente o dinheiro em si.

Logo, a maioria tende a aproveitar cada minuto dentro da casa para conquistar algo tão valioso quanto a bolada: a influência. Isso ocorre pelo fato de que, ao adentrar no programa, automaticamente o número de seguidores nas redes sociais aumenta consideravelmente. Com isso, a possibilidade de trabalhos publicitários e parcerias é cada vez mais real.

Pensando nisso, conversamos com a CEO da Soller Assessoria, Isabela Soller, e o especialista em marketing digital, Fê Cruz, que falaram um pouco sobre o marketing de influência e como os atuais participantes da casa mais vigiada do Brasil podem usá-lo ao seu favor.

Regras de ouro

O primeiro ponto quando falamos do marketing de influência, sem sombra de dúvidas, são os patrocinadores do programa. Isso se dá porque, nas regras da produção, não deve haver conflito com outras marcas.

“A gente nunca sabe se outro patrocinador vai comprar uma cota futura, e pode prejudicar. Então, em contrato com os participantes já existem cláusulas que geram essas negativas”, explica Isabela.

 

Soller comenta, porém, que é possível utilizar a imagem do influenciador e as possibilidades futuras de mercado, para identificar prováveis segmentos ou marcas: “O público acompanha 24 horas por dia cada participante. Assim, é possível ver quais os gostos, vontades e estilo, um a um. Três meses após o confinamento, já dá para ter traçado as melhores estratégias de marketing, planejamento e projetos.”

Seguindo esse processo, junto de uma equipe especializada e estando em contato com os futuros parceiros, o faturamento já começa logo após a eliminação do confinamento, segundo ela. Pensando nisso, Fê relembra a importância da troca de curtidas. “É muito importante ver quais são as marcas que estão assistindo os stories dos participantes e começar a desenvolver uma troca de likes (curtidas), followers (seguidores), e desenvolver uma relação com a marca que no futuro possa de fato ser desenvolvida em parceria comercial. A equipe que está aqui do lado de fora precisa começar essa movimentação”, diz.

Lucros e dividendos

Dependendo do número de seguidores de um perfil no Instagram, as empresas chegam a pagar altos valores por um único post. Para muitos influenciadores, isso tornou-se seu meio de vida. Apesar de tudo, é sempre bom lembrar que nem sempre basta ter os milhões de seguidores para as marcas irem atrás do participante.

“Há influenciadores com perfis que ultrapassam um milhão de seguidores, mas que não conseguem atrair a atenção das campanhas publicitárias, graças à sua influência digital”, comenta Isabela.

Um outro ponto é a criatividade em se utilizar das marcas parceiras quando o brother ou sister está confinado. “É possível pegar um momento do reality e assimilar com a marca. Um exemplo é a Juliette. Ela pisou em terra firme e já tinha contratos prontos só aguardando a assinatura dela para iniciarem os trabalhos”, conta Fê. Por isso, é fundamental que haja uma combinação perfeita entre a equipe contratada e o participante, tanto antes, quanto depois do fim do programa.


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