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Polícia

13/08/2018 16:56

Alvo do Gaeco, acredita ter "dedo de Taques" em operação

Alvo do Gaeco, deputado acredita ter "dedo de Taques" em operação

Zeca Viana é suspeito de apresentar 23 notas "frias" para comprovar gastos de R$ 149 mil da verba indenizatória

O deputado estadual Zeca Viana (PDT) acredita que citação do seu nome no caso das fraudes em notas fiscais na Assembleia Legislativa pode ter envolvimento do governador Pedro Taques (PSDB). O pedetista conta que existe histórico em que Taques tentou incrimina-lo e ficou comprovado sua inocência.  

Viana é um dos alvos da “Operação Déjá Vu”, deflagrada no início do mês que investiga servidores, deputados e ex-deputados estaduais que estariam envolvidos no esquema de fraudes em notas fiscais para comprovação de verba indenizatória. O pedetista é citado nas investigações e teria sido o destinatário de 23 notas fiscais “frias”, que totalizaram R$ 149,5 mil.

“Eu não posso acusar o governador, mas também não isento, porque ele já fez isso comigo lá em 2015, na Casa Civil. Ele e o secretário dele que está preso inventaram um e-mail, que eu tinha contratado um pistoleiro para matar o Paulo (ex-secretário da Casa Civil). Só para investigar, eles ficaram seis meses investigando e arquivaram o inquérito”, explicou o parlamentar em entrevista a Rádio Capital FM. 

Sobre o envolvimento no caso das notas, ele lembra que todos veículos de comunicação divulgaram seu nome, manchando assim sua reputação. Por conta disso, cobra a rápida investigação para que “seja feita justiça”. 

Além disso, Viana pede que sejam encontradas as pessoas que acredita terem usado seu nome para emitirem notas falsas.  “Todo mundo dando ênfase denegrindo a minha imagem, meu nome, minha reputação. Mas eu já conversei com MP eles estão bem à vontade e eu não vou questionar. Enquanto eles não me apresentarem os legítimos autores, é isso que eu quero, quem são as pessoas que pegaram nota no meu nome e ponto final. 

O parlamentar reforça que é inocente e afirma que o Ministério Público terá toda liberdade em investigá-lo. “Essas pessoas tem que pagar pelo crime. Eu que nunca peguei um centavo de coisa publica, nenhuma nota, e nem conheço nenhum deste pessoal que diz que delatou. O MP que fica a vontade, tem toda liberdade. Eu quero que elucide este caso que pra mim vai ser muito bom lá na frente, mostrar para sociedade que este envolvimento não era meu, que essas pessoas que não tem cabeça que fizeram isso”, assinala.

 Fonte: FolhaMax


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