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26/11/2022 13:21

Qual a contribuição de Mato Grosso e Negritude Socialista Brasileira, para o estabelecimento da igualdade racial almejada pela CF-88?

A ex-Ministra Nilma Lino Gomes coordena o Grupo de Trabalho de Igualdade Racial, o qual Silviane Ramos foi convidada para compor o núcleo dos estudiosos que traçam os novos rumos da luta pela igualdade racial em toda a nação brasileira.

Natural de Vila Bela da Santíssima Trindade, descendente de Tereza de Benguela, negra, ativista social, professora, a Doutora Silviane Ramos Lopes, mãe de Julia e de Ian, é parte integrante do núcleo pensante das politicas públicas potencializadas com os novos ventos que sopram renovando o cenário nacional.

Esta quilombola, ativista social, doutora em Sociologia, foi indicada pela CENEG, (Centro Nacional de Cidadania Negra-MT), CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e Negritude Socialista Brasileira do PSB, com aval do Deputado Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso.

A professora Silviane é pesquisadora e ativista social, vice-presidente da CONAQ-MT, com trabalho reconhecido por diversas representações do movimento negro, com sólido currículo e experiência em articulações nas várias esferas de atividades do Ministério de Promoção da Igualdade Racial.

Em Brasília Silviane estará no núcleo estruturador das políticas públicas voltadas aos povos tradicionais, no viés da igualdade. O segundo deputado mais votado em Mato Grosso, Max Russi enfatiza que ratificou Silviane Ramos Lopes, pois é público e notório a liderança da professora ativista um dos pilares da Negritude Socialista Brasileira em Mato Grosso.

Valneide Nascimento, presidente da nacional, destaca que Silviane faz parte da quinta geração de Tereza de Benguela e que é um legado de alinhamento com as pautas do povo preto. É capacitada, comprometida e sua história ativista valoriza a importância da mulher negra em espaços estratégicos.

Silviane Ramos é a afroprodutora cultural para a circulação nacional da multi artista, Ana Cacimba, a cantora descendente do quilombo do Caititu do Meio no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, natural de Diadema-SP, com duas turnês em Mato Grosso, com o show (en)Cantadeira (2019) Cura (2021), que é parte do primeiro Prêmio Tereza de Benguela do Mato Grosso.

Silviane Ramos é afroprodutora cultural da premiada cantora e compositora Estela Ceregatti. Produziu o álbum Cacica (2022) álbum musical, show e documentário, Terra Força de Mulher, álbum (2019 a 2022) e o Coral Desvendar (2018 a 2022), Show Canteiro (2022), Show Estela Ceregatti no Festival Internacional Sonora-RJ. Todos na Produção Artística e Assessoria de Imprensa.

Para Letícia Oliveira, mestre em História (UFRJ), pesquisara da cultura negra de Vila Bela da Santíssima Trindade, “ter o nome de Silviane Ramos como representante das mulheres quilombolas, da cultura e da história de Mato Grosso na equipe de transição do governo é importante para garantir a pluralidade de vozes nos espaços de tomada de decisões, na promoção da igualdade racial e a maior participação das mulheres negras na política. Por toda sua trajetória ativista, Silviane, sem dúvidas, reforçará o legado de suas ancestrais - em especial de Tereza de Benguela - no empenho de assegurar direitos sociais da população negra e movimentará, como bem disse Angela Davis, toda a estrutura de nossa sociedade. Ela honrará nossa luta!"

 


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