18 de abril de 2024 - 22:40

Polícia

08/11/2021 09:32

FRAUDES NA SAÚDE

Justiça Federal mantém prisão preventiva de alvo da Operação Cupincha, empresário está na PCE.

A Justiça Federal manteve prisão preventiva decretada em face de Liandro Ventura da Silva, ele que é alvo da Operação Cupincha, por fraudes na Saúde de Cuiabá. A decisão foi estabelecida em audiência de custódia realizada na sexta-feira (5). O caso segue em segredo de Justiça. A informação da  manutenção da prisão foi confirmada pela assessoria de imprensa da Justiça Federal.

O alvo da operação, Liandro Ventura está na Penitenciária Central do Estado (PCE). Nessa mesma operação "Cupincha", também foram presos o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e a pessoa identificada como Paulo Roberto de Souza Jamur.
 
Liandro aparece como sócio de Joany Costa de Deus, esposa do ex-secretário, na Cervejaria Cuyabana. Para a Polícia Federal, os indícios e provas encontradas até o momento apontam que, na verdade, a empresa pertence a Célio Rodrigues.

Liandro Ventura da Silva também é apontado como sócio da empresa Ventura Prestadora de Serviços Médicos. Apesar de não ter contratos firmados com o setor público, há suspeita de que a Ventura tenha sido subcontratada pela empresa Ultramed Serviços Médicos.

A Operação Cupincha corresponde à segunda fase da Operação Curare. Segundo a PF, grupo empresarial que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando à dissimulação dos eventuais beneficiários.

Fonte: Olhar Direto 


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